Quero abrir esse espaço falando aos meus amigos sobre vida. E não é possível falar dela sem o seu contraponto, a morte.
Com o debate político fervendo por toda parte nesse intervalo entre turnos, um assunto que sempre vem à tona é o aborto. Os candidatos sempre se esquivam desta questão polêmica, uns propõem um plebiscito, outros dizem que pode ser permitido em alguns casos, uns acham que é questão de saúde pública, outros que é uma questão religiosa... Fato é que muitas pessoas me perguntaram recentemente se sou contra ou a favor.
Já tive minhas dúvidas, e já variei um pouco a minha posição, sempre relativizando os motivos tão íntimos e pessoais de cada mulher, cada situação.
Mas, hoje posso afirmar que sou contra. Primeiramente, porque eu mesma já tive a indesejada experiência de passar por quatro abortos involuntários, que marcaram o meu corpo, a minha vida, a minha alma. Por quatro vezes na minha vida lutei efetivamente contra o aborto, portanto, não poderia aqui defendê-lo, seria contraditório com minha própria história.
Segundo, porque acredito que a vida já tem início no momento da fecundação, logo, existe uma vida embrionária que não pertence nem à mãe, nem ao pai, uma vida independente, hospedada temporariamente no corpo feminino, como todos nós estivemos um dia.
Também porque acredito que a vida é sagrada e ninguém tem o direito de ceifá-la, interrompê-la ou abreviá-la. E acredito que quem faz isso carrega um grande carma espiritual.
Mas, reconheço que essa é a minha visão parcial, unilateral, pessoal. Reconheço também que há razões, motivos, necessidades, carências, ausências, violências, doenças, inseguranças e tantas e tantas motivações que levam muitas mulheres (e homens) a esse ato.
Acredito na necessidade do debate mais aberto, mais franco, menos hipócrita e menos moralista. Mais realista. Acredito na educação para que todos tenham acesso a um planejamento familiar e à escolha da hora em que realmente querem assumir o compromisso da maternidade e paternidade.
Sou contra o aborto porque interrompe uma vida, interrompe um ser de abrir os olhos e ver toda a beleza impressionante do nosso planeta, experimentar tantas sensações, amar e sofrer... porque impede um ser humano de viver.
Tenho uma opnião: Ninguém deve tirar a vida de ninguém, independente do estágio que ela esteja. Então, a pergunta fica. Quando consideramos que já existe vida? Na minha opnião, no momento da fecundação!!!! bjs
ResponderExcluirAcho a vida uma dádiva, um presente de Deus e não dá para privar ninguém desse prazer que é viver!
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