sábado, 21 de janeiro de 2012

A cadeira e a caneta

Um cadeirante no farol hoje sem as pernas e com as mãos atrofiadas fazia manobras radicais com sua cadeira.

Chegou ao meu carro com um sorriso largo me oferecendo canetas, como quem oferece flores.

Dei-lhe as moedas que tinha e disse que não precisava da caneta. Sempre sorrindo, mas falando firme, ele disse que fazia questão, e me entregou uma linda caneta rosa.

Mal tive tempo de pedir-lhe desculpas pela minha estupidez... ele já havia dado um rodopio e seguido em frente!